|Behati Prinsloo by Kayt Jones for i-D Summer 2010|
Eu ia começar por dizer que gosto de tudo nele, mas ia dar a ideia de romantismo ideal e com sabor a mais do mesmo. Não gosto de tudo, mas gosto - e gosto muito - do conjunto das qualidades e defeitos. É verdade que fico furiosa com a mania que tem de me ignorar quando eu estou a amuar. No entanto, isso também me atrai, porque na maioria das vezes é o que mereço. Somos os dois orgulhosos e temos opiniões diferentes nos mais diferentes temas. Ele dá valor a coisas que eu não dou e vice-versa. Tudo isto é natural: somos pessoas diferentes, com sexos diferentes e consequentemente com cabeças e pensamentos diferentes. No final de contas só uma coisa interessa: o sentimento. E esse está cá para durar. Gosto da nossa história, do começo adolescente e do amadurecimento que foi tendo. Gosto da nossa maneira de estar nesta relação. Com as pedras que tropeçamos no caminho, conseguimos construir uma fortaleza forte e segura. Não tenho arrependimentos, pelo contrário. Vivemos tudo nos tempos certos.
Sempre tive medo das reservas do futuro. Sempre tive a tendência de planear a vida. Hoje em dia, deixei-me disso, principalmente nesta área. Se penso no nosso futuro? Claro que sim, mas espero tudo, sem esperar nada. Um dia de cada vez, cedendo um e cedendo outro, podemos ir longe, até onde quisermos. Se um dia não quisermos mais, fica a certeza de que valeu muito a pena. Tudo. Até lá e, mais uma vez, se esse dia alguma vez chegar, há paz de espírito e muito amor dentro desta que vos escreve.
2 comentários:
perfeito!
Faz-me falta encarar o futuro como tu descreves neste texto. (só um pequeno desabafo...)
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