domingo, 11 de setembro de 2011

Acima de tudo, o Amor

11 de Setembro, este dia que ficará para sempre marcado como aquele em que o mundo recorda que todas as crenças devem ser levadas a sério, independentemente das pessoas serem boas ou más, inteligentes ou não, porque aquilo em que acreditamos pode salvar vidas ou tirá-las. Mas hoje quero deixar apenas um texto que nos fala daquilo que realmente precisamos: Amor. Ontem testemunhei a sua consagração num casamento onde tudo esteve perfeito, desde o vestido da noiva ao fogo-de-artifício, passando pela cerimónia religiosa, pelas surpresas aos noivos, pela decoração e serviço no copo-de-água e acima de tudo, pelo Amor que emanava dos protagonistas. Uma noite simplesmente memorável e inspiradora, que me deixou derretida e me relembrou que tenho uma sorte danada por ter uma família maravilhosa. Fica então uma das leituras da cerimónia.

Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se não tivesse Amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse Amor, nada seria.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse Amor, nada disso me adiantaria.
O Amor é paciente, o Amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O Amor jamais passará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o Amor.
A maior delas, porém, é o Amor.

Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios (1 Cor 12, 31; 13.8a)

1 comentário:

Vicente disse...

Olá =)
já visitei algumas vezes este blog, mas hoje não consegui ficar indiferente =) adorei a maneira como colocaste o amor no centro de tudo. O amor ao lado de uma tragédia como o 11 de Setembro.
Parabéns =D

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