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Eu tenho um ligeiro pavor aos joguinhos que as mulheres fazem quando querem conquistar um homem. Não dizem o que querem dizer a maior parte das vezes e só têm a perder com isso. Em todas as outras relações, o correcto é mostrarmos o que somos, fazemos e sentimos verdadeiramente. É assim que conquistamos um amigo e é assim que ganhamos a confiança da família. Por que razão achamos que não deve ser assim no amor? As comédias românticas e as revistas femininas são peritas nisso das regras da sedução. Ou parecem ser. Quando vejo uma amiga agir segundo a regra do deus-me-livre-que-ele saiba-que-estou-desesperadamente-apaixonada-por-ele, fico calada e sorrio interiormente. O tempo não tem marcha-atrás e só nós sabemos as oportunidades que perdemos por termos calado ou fingido. A verdade é que jogar à defesa costuma ser o melhor ataque, mas não no amor. Sem jogos no amor. Já bastam as dúvidas existenciais, as crises de personalidade e o desgaste da rotina para o testar.
2 comentários:
Poderás ter razão, mas esse joguinho dá-me um prazer que não imaginas :)
Tão giro e tão verdadeiro!
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